sábado, 17 de outubro de 2009


Minha cabeça confusa, e a chuva correndo pelo meus lábios..
E queimava toda a transparência que eu sentia, tirando minha insanidade, e trazendo as impurezas novamente.
Sem caminho, sem córrego, sem cheiro algum, era inodor, toda dor que eu tinha dentro do peito.
Amar e não ser amado, ou pelo menos ouvir que é amado e depois saber que era hipocrisia.
E o amor se alistou em minha cabeça, não sabendo mais dividir, o que era bom e ruim, devastando toda parte ensolarada que de meu dia não tinha nada.
Um abraço, uma vontade de dar um beijo, e um olhar promissor, entregando respostas não ditas...
Não é beleza, não é amor, com A maiúsculo, prefiro não seguir ou pensar em sócrates nessas horas...
Palavras jogadas via correio online, sem direção, correndo feito sangue nas veias, feito dramaturgo em circo, feito um leão e uma hiena.
O amor surge, o amor suja, o amor some.
É simples e fácil...
Amigos, cartas de baralho, estudos, futuro à vista..
Estou sendo bombardeada por minhas próprias tropas..
Sigo sozinha, mas pelo menos tento ir em frente..
Não sei o que faço, se sigo, ou se paro..
ou se continuo nessa decepcção...
E beleza não é nada..
Bendito coração cego! se ao menos escolhesse beleza, talvez estaria sozinha agora, não precisando sofrer!
Ninguém é comprensível..
É dificil sabe?
os ouvidos ouvem palavras pecadoras, o coração escuta os batimentos certos e errados..
Estou perdida nesta estrada, dois caminhos, três, quatro, nenhum.
Me tire do buraco se puder.
Se não puder, me deixe morrer..
morrer aos poucos..
o sangue para de percorrer..
aos poucos..
E beleza não é nada...

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