quinta-feira, 20 de agosto de 2009


To exausta de ter que ouvir conselhos de pessoas que enchem o peito pra dizer que "tem muita experiência".
Experiência não quer dizer nada nos dias de hoje, com tanta tecnologia, e a aproximação com a informação, o conhecimento foi crescendo e foi socando a experiência para fora da pista.
E a vida continua sendo uma corrida, ou melhor correria.
Eu por exemplo, sonho em ter minha casa própria, meu carro, meu cachorro, meu trabalho e minha vida tranquila, longe de qualquer explicação que sou obrigada a dar a tudo que faço ou penso!
A vida é minha e eu faço o que eu quiser!
Poxa, não tenho antecedentes criminais, não sou traficante de drogas, não roubo de ninguém, não voto no PSDB, e quero ser simplesmente livre, mais nada, simples, não?
Planejo meu futuro com algo que posso ser a chefe de mim mesma, sem precisar ter ambição de estragar os planos de meu concorrente.
Hoje tive aula de marketing na facudade, essa aula se encaixou no dia certo!
Justamente hoje que fui apresentar meu projeto, da revista para um varejo.
Nada de espetacular, pelo menos do ponto de vista do suposto "diretor de marketing" que de marketing não tinha nada.
Sabe o que é elogio?
Pois é não deu nenhum, a primeira troca de palavras que aconteceu, foi simplismente:
- Esse papel é caro hein! (cara de surpreso)
Bom, depender das pessoas é muito complicado, tentar entendê-las é pior, quase impossível.
Melhor eu começar a parar se não vou puxar tendência para algo que ninguém acredita:
O ser humano é um monstro!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Não estar no comando, não agir, não ser o que realmente somos, essa é a minha realidade vivida e convivida por pessoas que quero que estejam próximas a mim.
Viver na base da patranha, da inquietação e da insatizfação por não ser autêntica, enganar meu pai, minha mãe, a minha prova de minha hipócrita existência.
Fui discutir meu coração em meio a um cemitério, teria lugar melhor?
As vozes opacas, condensava minha angústia, e cingia meu peito, sufocando meu coração frouxo pelo amor.
Amar, contemplar...
O mar me levava para onde não existia vida, até que uma xávega me embrulhou trazendo de volta à superficie.
Contraproducente.
Eu estava só.
A deriva, onde não existia saída.
A toa, onde não existia garoa
Amarrada, não amada, pelo amor.
Eu estava caída, sem chão.
A deriva.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009


Se viciar, se prender, se poupar.
atitudes são verbos, verbos são ação e eu não sei dizer o que sou.
Fujo da minha realidade assustadora, e tenho medo do que eu sou.
Medo não, talvez nojo.
Tento buscar minhas respostas nas confidências de outro romance que não me pertence.
Eu achei que o amor era doce e leve, mas ele acabou com minha sensibilidade e me deixou só.
Na verdade eu sempre estive só.
Sempre estou em busca de algo falso ou verdadeiro, mas isso não me importa porque nada me pertence.
Até mesmo quando penso que eu to amando, sempre vem o fantasma da vida e me apavora e me faz o inferno.
O amor é um vício, uma praga, é Deus e diabo ao mesmo tempo, na mesma hora.
As vezes tento correr, fugir desses pensamentos que me enxem de vontade de consumir.
É uma overdose, é heroína, é o amor que me corrói, sobe pelas veias explode minha emoção e derrete as gotas ferventes e ácidas, queimando cada plano em minha face.
Esquematizar, plainificar, camuflar esse sentimento me faz querer desistir de tudo!
No miolo da chama vermelha do fogo, há uma gota azul.
Amanhã nunca se sabe.
Hoje também não sei.
Eu tento, tento combater essa acidez que é as duas faces do amor que sinto.
Uma é amor, e a outra eu ja nem sei o que é.
Nem sei o que falo ou penso.
O mundo é mal, muito mal.
Se eu pudesse me escondiria debaixo da minha cama e ficaria lá para sempre.
Trocar só de comodo não resolve meu problema..
Eu quero sumir..
Se nada der certo eu nem sei o que pode vir a dar.
odeio.