Ter sentimento, é com que me contento.
Deitada, pálpebras firmes, sol quente,
Nádegas de nada, sou poluente,
Soluça, algodão doce, cata-vento.
Não posso entrar em coma
Sombra, chuva, eu te ordeno
Me ama no escuro do sereno
Quebre o cofre e soma
Manequins sem face
Esconde expressões falsas
Bolsa cara, e sem alsa
Isso é caro, não pertende à sua classe.
Parado, calado, incoerênte
Não ama, não fala, não sai
É fiel e não trai
Sem óculos, sem críticas e sem lente
Casa-se comigo agora?
Ou preciso gritar lá fora?
Morra comigo, namora?
Te espero.
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
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