segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Ter sentimento, é com que me contento.
Deitada, pálpebras firmes, sol quente,
Nádegas de nada, sou poluente,
Soluça, algodão doce, cata-vento.

Não posso entrar em coma
Sombra, chuva, eu te ordeno
Me ama no escuro do sereno
Quebre o cofre e soma

Manequins sem face
Esconde expressões falsas
Bolsa cara, e sem alsa
Isso é caro, não pertende à sua classe.

Parado, calado, incoerênte
Não ama, não fala, não sai
É fiel e não trai
Sem óculos, sem críticas e sem lente

Casa-se comigo agora?
Ou preciso gritar lá fora?
Morra comigo, namora?
Te espero.

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