segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Não estar no comando, não agir, não ser o que realmente somos, essa é a minha realidade vivida e convivida por pessoas que quero que estejam próximas a mim.
Viver na base da patranha, da inquietação e da insatizfação por não ser autêntica, enganar meu pai, minha mãe, a minha prova de minha hipócrita existência.
Fui discutir meu coração em meio a um cemitério, teria lugar melhor?
As vozes opacas, condensava minha angústia, e cingia meu peito, sufocando meu coração frouxo pelo amor.
Amar, contemplar...
O mar me levava para onde não existia vida, até que uma xávega me embrulhou trazendo de volta à superficie.
Contraproducente.
Eu estava só.
A deriva, onde não existia saída.
A toa, onde não existia garoa
Amarrada, não amada, pelo amor.
Eu estava caída, sem chão.
A deriva.

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